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sexta-feira, 30 de março de 2018

Desventuras em Série: Mau Começo (Lemony Snickety)


Título: Mau Começo
Autora: Lemony Snicket
Editora: Seguinte
Páginas: 148
Lançamento original: 30/09/1999

Mau começo é o início de uma série de doze livros da autoria de Lemony Snicket, pseudônimo e personagem de Daniel Handler, um renomado cineasta que demonstra ser talentoso com as palavras em Desventuras em Série. Intrigante e lúdico, com intensa imersão em simbolismo e mistério, a narrativa é resultado de uma acertada conciliação entre profundidade e simplicidade. A obra foi adaptada tanto para o cinema quanto para as séries.

Existem vinte e oito livros lançados sob o pseudônimo de Lemony Snicket. Além de Desventuras em Série, um famoso título é Lemony Snicket: autobiografia não autorizada. Snicket é um narrador-personagem com uma linguagem meio jornalística, mas também íntima, que consegue nos aproximar fortemente da história. Sua personalidade provoca curiosidade logo de cara. Apesar da quantidade de livros parecer exorbitante, cada um corresponde a apenas um episódio da série. Mas não se espante: a história é tão legal que, ao menor descuido, você estará na última página, no último livro e no último episódio de série. Antes de qualquer coisa, fica a alegre notícia: a segunda temporada da série está sendo lançada agora.

Bom, mas estamos tratando dos livros. Se você odeia histórias tristes, com finais tristes, inícios tristes e meios tristes, não continue a leitura. É o que Lemony avisa logo no começo.

Sinopse

Lemony Snicket é o emblemático narrador-personagem que tem o fardo de relatar a trajetória dos Baudelaire: Violet, uma garota inventiva, de catorze anos; Klaus, um garoto inteligente, de doze; e Sunny, uma bebê cuja mordida é fortíssima. Num dia nublado, cinzento e obscuro, os irmãos Baudelaire estavam fazendo o seu passeio favorito, numa praia deserta e sombria, quando repentinamente recebem, de um estranho chamado Sr. Poe, a notícia de que os seus riquíssimos pais haviam acabado de morrer num incêndio na mansão onde moravam, em circunstâncias pra lá de suspeitas.

O sr. Poe, um bancário tuberculoso, torna-se o único porto seguro da vida dos jovens, o guardião da espantosa herança que só poderá ser sacada quando Violet, de catorze anos, completar dezoito. O bancário entra na vida dos “pobres” órfãos com a incumbência de providenciar-lhes um novo lar. O testamento afirma que só os parentes podem conseguir as suas guardas. É aí que o Conde Olaf entra em suas vidas. 

Conde Olaf é um ator pretensioso que, por algum motivo oculto, está sempre acompanhado de um séquito de puxa-sacos. Ele só quer passar a mão na montanha de dinheiro dos três. Sendo o parente mais próximo geograficamente, por ser morador da mesma cidade, se torna o novo tutor legal. É o pontapé de seu método educacional: exploração de trabalho infantil, chantagem e perseguição incessante aos jovens “desafortunados”. As melancólicas crianças terão que usar a sua esperteza para se livrarem do stalker.  Olaf reside numa mansão sombria, caindo aos pedaços, imunda. No topo da casa está um cômodo, uma espécie de sótão, totalmente intransponível para os jovens. Uma tatuagem com um olho vigilante está em seu tornozelo e em vários locais da casa, criando um constante sentimento de perseguição.

A história, portanto, tem tudo para ser um desastre. Mas não é à toa que, desde seu lançamento por Daniel Handler, cada vez mais leitores se tornam fãs incondicionais dos Baudelaire.

O que ficou do que passou

Daniel Handler conseguiu criar uma obra infanto-juvenil que é amada por todas as idades. Com um estilo original, ele conquista cada vez mais leitores. Sua narrativa tem um quê de jornalismo, o que dá uma verossimilhança fora do normal. Confesso que, quando conheci Desventuras em Série, cheguei a ficar na dúvida se a história se baseava em uma realidade ou não. Com a leitura do primeiro livro, uma vez que eu já tinha visto o filme e a série, minha intenção era apenas fazer uma introdução que serviria a quem fosse ler ou assistir a história — uma divulgação da nova temporada da série a partir da sua origem literária; e, bem, um pouco de enaltecimento, pois sou suspeito. Meu caminho com as histórias costuma ser o contrário: leio o livro, depois vejo a série ou o filme. Inversamente, com Desventuras, vi o filme, depois a série, só agora o livro, e devo afirmar que a experiência foi tão marcante que acabei me compromissando a ler a série inteira. 

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quarta-feira, 28 de março de 2018

Frankenstein (Mary Shelley)





Título: Frankenstein
Autora: Mary Shelley
Editora: Zahar
Páginas: 256
Lançamento: 01/01/1818

Talvez seja impossível saber se Mary Shelley tinha consciência do sucesso que a sua obra-prima faria. Será que ela previu que, com Frankenstein, partindo do romantismo, inauguraria um dos gêneros mais instrutivos e empolgantes da história da literatura? Mais além, será que ela sabia que os primeiros escritores que se aventurariam ganhando a vida com ficção científica seriam relegados à folhetins e revistas “vulgares”? Que teriam um início duro e marcado pela difamação de uma elite acadêmica?

Uma possível resposta, pelo menos para a última questão: ainda bem! Assim, tivemos o legado de histórias escritas por pessoas simples, ou até por intelectuais, refinados ou não, que pensavam fora dos cânones fúteis da literatura, que conseguiram ativar e congregar a imaginação, o maravilhamento, os anseios, as esperanças e os pesadelos provocados pela modernidade, como nenhum outro gênero.

E por falar em modernidade, Mary Shelley desenvolve um protagonista originado nos mitos gregos e dá uma inovadora roupagem científica a ele. É uma releitura do mito de Prometeu, o filho de Zeus responsável pela criação dos homens. Agora, Frankenstein usa a ciência, e não os poderes, para dar um sopro de vida numa criatura humanóide. Ele é o Promoteu moderno, título alternativo do livro.


O mundo do século XIX, pelo menos o mundo europeu, estava marcado pelo avanço da ciência como hoje a conhecemos. E a literatura, como de costume, expressa muito bem os sentimentos de uma sociedade. É o contexto que serviu de inspiração para Mary Shelley, que também demonstrou abertamente a influência do terror gótico alemão. 

Sinopse

O livro, escrito em primeira pessoa, é a transcrição das cartas que Walton envia à irmã. Walton é uma espécie de cientista aventureiro. Ele escreve as mensagens nas proximidades do Polo Norte, em sua viagem mais ambiciosa, com objetivos que não são claros. Tá legal, mas onde entra o Frankenstein?

Depois de uma vida de fracassos científicos e de muito esforço, Walton consegue um navio e embarca, com os poucos marujos que conseguiu recrutar, para uma viagem que ultrapassaria os limites então conhecidos. Sua aventura pretendia revolucionar as fronteiras geográficas do conhecimento humano. Chegando num lugar quase letal, onde a embarcação manobrava por entre imensas calotas polares, a tripulação avista um trenó (!) ao longe. Como seria possível que esta região inóspita estivesse sendo explorada por humanos? E olha o veículo: um trenó!

Eles avistam uma gigantesca silhueta disforme, que rapidamente desaparece. Estranhados, os tripulantes surpreendem-se no outro dia, quando novamente avistam um trenó com uma pessoa. Mas ela não é tão gigantesca quanto no dia anterior. É apenas um humano como qualquer outro, muito enfraquecido, num estado de quase-morte. O nome da pessoa é Frankenstein. Apesar de sua fraqueza, a sua eloqüência e conhecimento científico não demora a despertar um profundo fascínio em Walton. Frankenstein, então, começa uma longa narrativa, contada de pouco em pouco, sobre o que o levou até aqueles confins.

Juro que, como de costume, não estou revelando nada demais sobre o enredo, de modo que você pode continuar a leitura sem medo. 

Frankenstein é filho de um rico comerciante de Genebra. Ao concluir os estudos básicos, ele vai estudar medicina na Suíça. Seus professores logo percebem a sua capacidade hiperbólica, especialmente em química, física e anatomia. Seus estudos incessantes lhe garantem uma erudição fora do normal.

Não demora muito para que Frankenstein ponha todo o seu brilhantismo num audacioso projeto: trazer um homem à vida. Começa a sua trajetória de Prometeu. O seu relato se baseia na sua incapacidade lidar com a criação que motivou a sua existência, uma criatura extremamente sensível e inteligente, mas horrenda; uma obra-prima sobre a qual ele se debruçou com uma inesgotável energia e que definiu os rumos da sua vida.
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O que ficou do que passou

Como amplamente aceito, Franskenstein é uma obra de ficção científica. A primeira. Mas podemos ir além. Tratando-se de Sci-fi, é também a primeira das distopias. Shelley nos mostra a crua possibilidade de que os incríveis inventos que caracterizam a modernidade, supostamente capazes de nos trazer a concretude dos nossos sonhos, não significam a certeza do contentamento, a plenitude da criatividade.

Eu tinha várias considerações a fazer sobre o monstro. Mas não quero revelar nada demais sobre o enredo, o que é sempre do meu feitio e também deveria sê-lo nos prefácios e sinopses das editoras etc. Limito-me a dizer o quanto fiquei movido com a sensibilidade, inteligência e solidão da criatura. Aliás, o ponto alto do livro é justamente os seus pensamentos, suas atitudes e sua aguda capacidade de obter conhecimento de mundo de forma autodidata.

A incrível habilidade e precisão de Shelley com as palavras merece ser ainda mais difundida. Faço minha pequena contribuição com esta despretensiosa resenha. Sei que virão muito mais divulgações maravilhosas, porque o que é bom merece ser conhecido. E também tenho a triste impressão de que alguns clássicos, como Homero, por exemplo, são tão conhecidos que ninguém os lê de fato (eu mesmo nunca li este. Até já tentei, mas não compreendi). 

Não se pode relegar Frankenstein a um clássico sem leitores. Para os amantes da literatura, e até para os que não o são, é perceptível o quanto este campo foi dominado pelos homens. O letramento sempre foi restrito às elites. E dentro das elites, para os homens. Shelley rompe esta barreira e abre caminho para o gênero mais fascinante da literatura. 


segunda-feira, 26 de março de 2018

Brutal (Luke Delaney)


Sinopse:

     O que levaria alguém a golpear outra pessoa na cabeça e, na sequência, esfaqueá-la 77 vezes? O garoto de programa Daniel Graydon jamais imaginaria que encontraria tamanha perversão nos clientes com quem saía. Mas viu seu fim se aproximar ao ir contra sua regra de ouro: nunca levar os homens para casa. 
     Seu parceiro sexual e algoz, porém, tinha algo de sedutor e era difícil recusar a proposta de uma noite regada a sexo, e muito bem paga. Daniel tornara-se apenas uma das vítimas de um personagem sombrio, cuja pulsão pela morte o levava a matar com regularidade e método. 
     Cada morte representando um passo adiante no aperfeiçoamento da macabra arte de tirar vidas: cruel, dolorosa, limpa e sem pistas. Um desafio para a polícia de Londres e sua divisão de Crimes Graves do Grupo Sul, liderada pelo atormentado detetive-investigador Sean Corrigan.
     Brutal é o primeiro thriller policial de Luke Delaney, que serviu por muitos anos na polícia londrina investigando crimes diversos, dos cometidos por assassinos em série aos resultados de conflitos entre gangues e máfias. 
   Nos livros de Delaney, Sean Corrigan é o herói que encarna a missão de desvendar mortes e descobrir quem os cometeu, e fazê-los pagar. O violento passado do detetive fez com que ele desenvolvesse a incrível habilidade de reconhecer o mal onde quer que ele esteja. Ele sabe que precisa ser rápido o bastante para evitar que o assassino faça sua próxima vítima.

Resenha:

     O ano finalmente começou e com ele já consegui riscar um item da minha listinha de Metas de Leitura para este ano (Metas de Leitura para 2018). Ler um romance policial agora é explicado por conta do Clube de Temas do qual estamos participando e esse é o tema de Março. Mas... Como explicar uma fã da série Mortal da diva Nora Roberts nunca ter lido nenhum romance policial? Inexplicável e imperdoável mas, já me redimi e o melhor acrescentei mais um gênero literário para meus gostos bibliográficos.
          Brutal foi escrito por Luke Delaney (pseudônimo de um ex-policial inglês) que possui uma escrita competente e que prende o leitor fazendo-o não querer parar. A cada capítulo lido, uma nova informação é acrescentada o que aumenta a expectativa e a curiosidade de saber quem é verdadeiramente o assassino em questão. A história é intercalada, entre os pensamentos e ações do assassino e o inspetor. Além de alternar também a narrativa em 1ª e 3ª pessoa. Achou confuso? Fica tranquilo, não é. Pelo contrário, dá até mais realismo a história. Parece que você é um expectador passivo e que está presente em todos os momentos.
     Tudo começa com o bárbaro assassinato de Daniel Graydon, um michê, com mais de 70 "facadas" e uma forte pancada na cabeça. O mais instigante de tudo? Não há provas? O apartamento da vítima encontra-se completamente limpo de vestígios do assassino. Nem pegadas, nada de digitais, fios de cabelo, sangue, absolutamente nada!
     Engana-se que o assassino é algum psicótico ou algo parecido, ele é ruim mesmo. É da sua natureza matar. As passagens do livro que são narradas por ele são assustadoramente íntimas, dá a impressão dele estar conversando com o próprio leitor.

"Eu sou a própria Natureza. Faço o que nasci para fazer e não sinto culpa. Libertei-me dos grilhões da compaixão e da misericórdia. Alguns de vocês nasceram para morrer por minhas mãos e assim será. Quem sou eu para questionar a Natureza? Quem é você? nada pode atrapalhar o caminho dos desígnios da Natureza."


     Com esse assassinato, entra em ação Sean Corrigan, um investigador que quando criança sofria abusos e violência doméstica e que graças a isso tem o "dom" de se imaginar no lugar dos assassinos bárbaros, estar em sua mente e ver como tudo realmente aconteceu.
     Durante toda a história eu tive a impressão de que sabia quem era o verdadeiro assassino, afinal nem sempre é quem está tão óbvio assim. Mas no final foi muito mais surpreendente do que se pode imaginar.
      A boa notícia é que esse é só o 1º livro. Já foi lançado um 2º livro contanto as aventuras do detetive-investigador Sean Corrigan, Sombrio. E o 3º livro também vem aí "O Comprador de brinquedos" (tradução livre). Gostou? Então corre para adquirir os seus. 

Leia também as resenhas dos blogs participantes da #clubedetemas:

Garotas Devorando Livros
Tell Me a Book
A Menina Que Comprava Livros
Manuscrito Literário







sexta-feira, 23 de março de 2018

Estréia: O Mecanismo - Série de TV


 Título: O Mecanismo

Criação: Elena Soares, José Padilha
Elenco: Selton Mello, Caroline Abras, Enrique Diaz
Temporada: Primeira    
Episódios: 8
Ano: 2018


  Sinopse:

Uma investigação sobre suspeitas de corrupção envolvendo estatais e empreiteiras se torna um dos maiores escândalos políticos do Brasil. Inspirada em fatos reais.

Primeiras impressões:

A série mais aguardada do mês na NETFLIX finalmente estreia hoje 23/03. Um thriller de caráter polêmico e de grande apostas. Traz as telas as histórias vivenciadas pelas equipes da Operação Lava a Jato.

O que posso falar a respeito do que vi:

A série é corajosa, traz a tona os bastidores da Operação( claro, os nomes foram alterados), porém o choque visual torna a série muito interessante. Facilmente reconhecemos os personagens reais da trama pois o trabalho de caracterização e interpretação é sublime.


 Baseada no livro Lava Jato: O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil, do autor Vladimir Neto, traz uma linha linear de acontecimentos , porém sem limitar a criação da equipe de produção. Na equipe técnica temos duas pessoas experientes: José Padilha, diretor de Tropa de Elite, Robocop e Ônibus 174 entre outros e Elena Soares, roteirista de Cidade dos Homens, Xingu e Treze Dias Longe do Sol entre outros.

A série tem como ponto de origem as primeiras operações de 2014, ou seja tem material para umas seis temporadas, talvez até mais.


Destaco é claro a atuação de Selton Mello em uma interpretação coerente e bastante tensa, e claro como estou sendo bem parcial, me sinto a vontade para falar que este é até o momento o melhor trabalho do ator.


 A série estreia no Brasil e em mais 189 países, a grande aposta da série é colocar  Brasil no mapa com uma produção de calibre internacional, que valoriza a produção de entretenimento em solo nacional, projetando-a a outros mercados de grande porte.


Não importa se você gosta ou não de política, se é de Direita ou Esquerda, abstenha toda suas crenças ideológicas por um tempo e assista a série simplesmente pelos atributos artísticos contidos nela. Foi exatamente o que fiz e pretendo continuar até o final da temporada. 

Obrigada aos Deuses do Netflix por finalmente termos uma série para chamarmos de nossa.

Quer ver o trailer? 




quinta-feira, 22 de março de 2018

Estreia Shadowhunters: The Mortal Instruments - 3ª temporada ( Série de TV )




O primeiro episódio da terceira temporada foi lançado no dia ontem 21/03. 

Muitos fãs da série estavam aguardando ansiosos pelo retorno da série. Eu como uma fã dos livros é claro fui correr para assistir. Sinceramente torci por uma mudança no desenvolvimento da trama em seu terceiro ano, afinal normalmente a experiência acompanha a maturidade. 




Infelizmente o mesmo não aconteceu, ao menos no primeiro episódio. A série continua exatamente como terminou a segunda temporada. Com personagens rasos e interpretações fracas. A Clare ainda continua imatura e sem toda a força da heroína encontrada nas páginas dos livros.


Neste episódio a Clare enfim  se torna uma caçadora completa, porém os dilemas de certo e errado dela ainda estão presentes assim como seus segredos.

Espero estar tremendamente equivocada e ter uma grata surpresa ao final desta temporada, por hora três livros abertos estão de bom tamanho.

A série é transmitida pela NETFLIX  e os episódios inéditos são lançados sempre nas quartas


Gosta da série? Assistiu? Comenta...

 



E viveram felizes para sempre (Julia Quinn)



Sinopse:


     Alguns finais são apenas o começo...
     Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos...
     Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza.
     Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes?
     A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton.
     Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.

Resenha:

     Mais uma série que se encerra, e com ela uma dorzinha doce no coração. Eu costumo sempre ler sinopses dos livros mas também gosto quando alguém me conta do que se trata uma história, me deixa mais curiosa para ler 😊. Mas o último livro da série da família Bridgerton não segui a regra e qual não foi a surpresa em saber que esse livro não era sobre um novo amor para a matriarca dos Bridgertons? Para mim era só o que se faltava a contar. 
     Ao abrir o livro e perceber que não era sobre isso a história, fiquei um pouco triste.  Mas como a grande maioria dos leitores da Diva Julia Quinn resolvi continuar a ler e ver qual era o seu novo presente para nós. 
     Como são diversos epílogos, um para cada livro lançado, primeiro copiarei a introdução  que é um resumo do que se tratava a história e farei uma breve observação de cada um.

- O Duque e Eu

"No meio de O duque e eu, Simon se recusa a aceitar um pacote de cartas escritas para ele por seu falecido pai, um homem que o tratava com indiferença. Daphne, prevendo que ele pudesse um dia mudar de ideia, pega as cartas e as esconde, mas quando as oferece a Simon no final do livro, ele decide não abri-las. Inicialmente, não pretendia que ele fizesse isso - sempre imaginei que haveria algo muito importante nessas cartas. Mas, quando Daphne as entregou, ficou claro para mim que Simon não precisava ler as palavras do pai. Finalmente não importava mais o que o falecido duque pensava sobre ele.
Os leitores queriam saber o que havia nas cartas, mas devo confessar: eu, não. O que me interessava era o que seria necessário para fazer Simon querer lê-las..."

O que achei...

     Não gostei do livro, aliás foi o único da série que simplesmente não gostei da história, para mim esse não deveria ser o 1º a ser lançado. E concordo com a autora, eu não precisava saber o que havia nas cartas. A história, ou esse segundo epílogo também é chato e continuo achado que por mim... não faz a menor diferença.

- O Visconde que me amava

"Sem dúvida, a cena preferia dos leitores de O Visconde que me amava (e talvez de todos os meus livros) é quando os Bridgertons se reúnem para jogar Pall Mall, a versão do século XIX do croquet. Eles são ferozmente competitivos e desprezam as regras por completo, tendo há muito tempo chegado à conclusão de que a única coisa melhor do que ganhar é garantir que seus irmãos percam. Quando chegou a hora de revisitar os personagens deste livro, eu sabia que tinha de ser uma partida de Pall Mall."


O que achei...

Mais uma vez eu acredito... a série deveria ter começado por esse livro. Muito mais divertido que o primeiro e esse novo epílogo manteve a graça do livro. Ele é ótimo e arrancou deliciosas gargalhadas com o embate de Kate e Anthony pelo famigerado taco da Morte. E o final então... só lendo com um belo sorriso plantado no rosto. Adorei!

- Um perfeito Cavalheiro

"Um perfeito cavalheiro é minha homenagem a Cinderela, mas logo ficou claro que na história original havia um excesso de meias-irmãs perversas. Na minha versão, enquanto Rosamund era maliciosa e cruel, Posy tinha um coração de ouro, e quando a história chegou ao clímax, foi ela quem arriscou tudo para salvar nossa Cinderela. Parece mais do que justo, então, que ela também tenha seu final feliz..."

O que achei...

     O legal deste livro é que você revisita algumas histórias, ao ler essa sinopse lembrei que no início achei essa história também chata. Não que eu não goste do conto da Cinderela mas sou daquelas pessoas que se agarram a uma história e não admitem que outras versões sejam feitas, para mim, quebra o encanto.
    Aqui a autora meio que ainda está tateando sobre o que escrever, pois o início é muita enrolação e pouca ação mas depois ela engrena e termina de forma legal. Não espere um final espetacular mas também não é ruim. 
    Gostei muito de uma frase que deixo aqui transcrita e que é uma grande verdade para a vida.

"Quem nasceu para vintém nunca chega a tostão."

- Para Sir Phillip, com amor

"Não lembro de já ter escrito em outra ocasião sobre crianças tão intrometidas quanto Amanda e Oliver Crane, os solitários filhos gêmeos de Sir Phillip Crane. Parecia impossível que eles pudessem se tornar adultos bem ajustados e sensatos, mas imaginei que, se havia alguém capaz de colocá-los na linha, esse alguém era sua nova madrasta, Eloise (Bridgerton de nascimento) Crane. Havia muito tempo que eu tinha vontade de experimentar escrever em primeira pessoa, então resolvi ver o mundo através dos olhos de uma Amanda adulta. Ela iria se apaixonar, e Phillip e Eloise teriam de ver isso acontecer."


O que achei...

    Relembrando essa história voltei a rir muito, os irmãos Crane eram terríveis mas também divertidíssimos. quando li essa sinopse fiquei bastante empolgada com o proposto pela autora, e não me decepcionei. Ahh! Ela escreve tão bem em 1ª pessoa quanto em 3ª 😉.

*** SPOILER***

     Amanda tem uma paixão fulminante por Charles, sabe aquela sua cara metade? Então, eles ao se conhecerem percebem isso e é encantador de ver o quanto se completam e combinam entre si. É um epílogo curtinho com uma Eloise matriarca e zelosa com seus filhos mesmo que não sejam de sangue e de um final surpreendente.

- O Conde enfeitiçado

"Confesso que, quando escrevi as últimas palavras de O Conde enfeitiçado, nem sequer me ocorreu pensar se Francesca e Michael teriam filhos. A história de amor deles era tão comovente e tão completa que achei que tinha chegado à última página, por assim dizer. Mas, alguns dias depois da publicação do livro, comecei a receber os comentários dos leitores, e todos queriam saber a mesma coisa: Francesca teve o bebê que tanto queria? Quando me sentei para escrever o segundo epílogo, sabia que essa era a pergunta que devia responder..."

O que achei...

Sabe aqueles tios que você queria para pais? Então, para mim Francesca e Michael são esses tios. A história deles é densa, dramática e até bastante triste mas o amor que sentem é de aquecer os corações. Esse novo epílogo é uma história fofa e leve e trouxe um pouco mais desse calorzinho bom tornando as cores desta história mais suaves. Eles mais que mereciam esse final feliz.

- Um beijo inesquecível

"Se eu fosse destacar o final de um dos meus livros sobre o qual os leitores resmungaram muito, seria o de Um beijo inesquecível, quando a filha de Hyacinth encontra os diamantes que a mãe vinha procurando havia mais de uma década... e, então, guarda-os de volta. Pensei que isso seria exatamente o que uma filha de Hyacinth e Gareth faria e, na verdade, não seria uma justiça poética que Hyacinth (uma personagem que é uma figura e tanto) tivesse uma filha exatamente como ela?
Mas, por fim, concordei com os leitores: Hyacinth merecia encontrar os diamantes... um dia."

O que achei...

De volta a caça ao tesouro! Ebaaaa! Também fiquei intrigada com o final desta história. Mas ele faz jus a personalidade tanto de Hyacinth como da Isabella. Como foi bom revisitá-la e rir e torcer para que Hyacinth encontrasse esses benditos diamantes. O final também é surpreendente, não por ela achar os diamantes (ops! SPOILER!) mas a forma como ela encontrou. Amei! Julia Quinn se redimiu com categoria nessa história.

- A Caminho do altar

"Ao escrever os segundos epílogos, tentei responder às perguntas persistentes dos leitores. No caso de A caminho do altar, a pergunta que mais ouvia após a publicação era: Que nomes Gregory e Lucy deram a todos aqueles bebês? Devo admitir que nem eu sei como criar uma história que gire em torno da escolha do nome de nove crianças (não todos de uma vez, pelo menos), então resolvi começar o segundo epílogo bem onde o primeiro termina - com Lucy dando à luz pela última vez. E porque todos - até mesmo os Bridgertons - devem enfrentar dificuldades, não tornei as coisas fáceis..."

O que achei...

Nove filhos? Eu não me lembrava disso! Tive de também revisitar a história. Para mim faltou criatividade nos nomes mas adorei todo o desenrolar da trama com o último parto. Me vi novamente torcendo e sofrendo com eles e todas as consequências são emocionantes. A frase que destaco aqui creio que sirva para o que senti em relação a essa nova visita a uma série linda e marcante.

"São momentos como esses que nos fazem lembrar do que é verdadeiramente importante."


- O Florescer de Violet

"Romances românticos, por definição, se resolvem perfeitamente. O herói e a heroína juram seu amor e fica claro que esse final feliz vai durar para sempre. Isso significa, no entanto, que um autor não pode escrever uma verdadeira continuação; se eu trouxesse de vola o mesmo herói e a mesma heroína de um livro anterior, teria de comprometer seu final feliz antes de lhes assegurar outro.
Então séries de romance são na verdade coleções de spin-offs, com personagens secundários retornando para estrelar seus próprios romances e protagonistas anteriores aparecendo ocasionalmente quando necessário. Raramente um autor tem a chance de ver um personagem crescer ao longo de vários livros.
Foi isso que tornou Violet Bridgerton tão especial. Quando ela apareceu pela primeira vez em O duque e eu, era uma mãe padrão bastante bidimensional. Mas, ao longo de oito livros, tornou-se muito mais. A cada romance dos Bridgertons, algo novo era revelado e, quando terminei A caminho do altar, ela havia se tornado meu personagem preferido da série. Os leitores pediam que se eu escrevesse um final feliz para Violet, mas eu não consegui. Sinceramente, não consegui - realmente não acho que seria capaz de criar um herói bom o suficiente para ela. Mas também queria saber mais sobre Violet e foi com muito amor que escrevi O Florescer de Violet. Espero que gostem."


O que achei...

     No início dessa postagem comentei que não tinha lido a sinopse desse livro e qual não foi a minha surpresa em ver que no final não haveria uma nova história para Violet? 
     Fiquei triste, decepcionada mas ao ler a explicação acima compreendi a autora. Essa é uma história de despedida, de saudades e um forte querer que ela nunca acabe. Mas sabemos que um dia uma história tão complexa e completa como a vida dos Bridgertons tinha de ter um fim. 
     Esse último momento com os Bridgertons nos conta como realmente aconteceu a morte do patriarca da família. É uma história triste, sim, é. Mas também é leve, romântica e com um final lindo que merece reler toda a série, só para deixar aquele gostinho de quero mais. Deixo vocês com uma fala de Edmund Bridgerton. Uma fala que explica tudo que sentimos e que ainda iremos sentir...

"- Tudo a seu tempo, minha querida Sra. Bridgerton. Tudo a seu tempo."












terça-feira, 20 de março de 2018

Vem cá, vamos conversar....


Galera, desde a criação desse blog temos um assunto em pauta que sempre pensamos em como abordar aqui... E diante das últimas leituras de alguns de nossos colaboradores e membros da equipe, resolvemos que a hora chegou.


Nós, amantes de livros, apoiamos os autores nacionais, desde antes desse blog existir. Temos nossos preferidos, alguns autores que conhecemos pessoalmente, mas sempre estamos disponíveis para ler novos autores, sejam eles independentes ou já com editoras. Porém, um fato triste que temos visto frequentemente é a quantidade de livros lançados sem revisão, com MUITOS erros gramaticais. E quando não há tantos erros graves, há tentativas de traduzir frases gringas ao pé da letra, o que nem sempre dá certo.



Autores, se há uma luta para que não haja preconceito com a literatura brasileira, façam por onde merecer seus leitores! Se não há grana para uma revisão, faça você mesmo! Consulte o Google, cheque se há algum erro de concordância verbal, pontuação ou se alguma palavra foi escrita de forma errada mesmo. Se você não domina o inglês, crie suas próprias expressões, não tente traduzir algo que nem sempre vai combinar com a frase.
Vemos vários autores tratarem seus livros como filhos e isso é certíssimo. Mas cuidem dos seus "filhos", pois muitas vezes o excesso de erros pode ser visto como desleixo e isso pode afetar os leitores. Afinal, por melhor que seja a história, não queremos ler erros muitas vezes primários. Isso ajuda a contribuir para a rejeição do autor.



Então.... fica dada nossa dica para que possamos sempre dar boas dicas de autores nacionais completos. 😉




Seguimos com nossas leituras que tanto nos encanta e esperamos trazer sempre resenhas positivas para vocês. Continuem ligados! 💙






segunda-feira, 19 de março de 2018

Garota de Grife (Karol Blatt)



Sinopse:

Ela precisava de ajuda.
Ele podia ajudá-la. Mas havia um alto preço.
Ellen estava certa de que a proposta para ser acompanhante de Damien Mason poderia ser tanto a sua salvação, quanto a sua ruína, mas ela não tinha muitas escolhas. Precisava proteger aqueles a quem amava. Damien Mason é um bilionário arrogante que valoriza mais o status social de alguém do que seu caráter. Acostumado a uma vida fútil e luxuosa, ele escolhe suas mulheres como escolhe suas roupas e relógios de grife. Mas em uma noite no Rio de Janeiro, Damien terá seus princípios postos à prova, diante da jovem e perspicaz Ellen. Uma garota humilde e totalmente fora dos seus padrões, porém capaz de despertar nele um desejo incontrolável. Ágil e prático, Damien se aproveita da situação desesperadora de Ellen e lhe faz uma proposta tentadora: ser sua acompanhante em troca de uma solução definitiva para todos os seus tormentos. Seria apenas um acordo, sem envolver sentimentos. O que nenhum dos dois imagina é que a proximidade pode ser um jogo perigoso, mesmo para dois corações desacreditados no amor e dispostos a não se apaixonar.
Contemplado com o convite para destaque da plataforma Wattpad, Garota de Grife é o primeiro volume de uma duologia de livros independentes e reuniu mais de 3 milhões de leituras na internet. 

Resenha:

Sim. Nossa resenha hoje está em formato diferente. Cadê a nota? E por que duas capas? Calma que vamos explicar...
Li recentemente o livro com a capa da direita. Já tinha o e-book há algum tempo, mas resolvi lê-lo agora. Ao pesquisar sobre ele, percebi que a capa havia mudado. Talvez tenha trocado a editora e, por isso, o livro pode ter tido alguma alteração. Portanto, não haverá nota e iremos explicar melhor no fim da resenha. Vamos ao que interessa?

Damien Mason é um executivo bilionário que vem ao Rio de Janeiro expandir os negócios e ganha uma recepção nada menos que no Copacabana Palace, com convidados da alta sociedade e modelos. Ellen vive uma vida simples, no Complexo do Alemão, cuida dos dois irmãos desde a morte recente da mãe e tem duas amigas incríveis que conseguem um convite para A festa. Ellen tenta ao máximo resistir, por medo de descobrirem que elas são penetras, mas resolve se dar essa noite de folga. Chegando no local, ela atraiu a atenção logo do anfitrião. Damien. Ele está acostumado a ter qualquer mulher aos seus pés, mas com Ellen isso obviamente será diferente. Ela não vê cifras nele, vê só um bonitão com o ego inflado, que insiste em passar a noite com ela após uma dança. Depois que conseguir enrolar Damien, ele some da vida dela por 2 semanas. Até encontrá-la no clube noturno onde ela trabalha como bartender. Sim, a atração que ele sente por ela é intensa o suficiente pra vasculhar a vida da moça e descobrir tudo sobre ela. Incluindo o fato de que ela não é socialite como ele pensava, mas uma moradora da Baixada. Mas isso não o impede de correr atrás dela, o problema é que ele pensa que ela é mais uma aproveitadora e oferece a ela uma proposta: Uma quantia alta de grana para ser acompanhante dele. O sexo é consequência do pedido, segundo ele. Ela obviamente se ofende com a proposta, mas quando vê seu irmão internado no hospital particular com uma doença séria e sem ter como pagar pelos custos altos, ela engole o orgulho e aceita.
A convivência aumenta a atração entre os dois. E a tensão sexual também, pois Ellen se recusa a transar com ele por traumas passados. Então os dois vivem um romance não-assumido estilo Uma Linda Mulher. Com o tempo, ele cede tudo a ela, menos seu coração. Ambos acabam enfrentando de perto seus traumas passados e isso ajuda a quebrar as barreiras impostas. Ele se torna um companheiro e, conforme o sentimento entre os dois cresce, as defesas vão caindo. Mas a diferença social entre ambos ainda grita. Será que Ellen conseguirá andar pelos dois mundos?

O motivo da falta de nota? Ah sim... A edição lida (da capa da direita) possuiu MUITOS erros de português, que sujou bastante uma história bonita como a retratada. Faltou revisão ali e a quantidade de erros foi tanta que parecia digitação rápida. Não sabemos se foi esse o caso ou se a edição atual apresenta os mesmos problemas. Acompanhando as resenhas dele no Skoob, ninguém sinalizou isso, então acredito que tenha sido só na primeira edição mesmo. E assim torcemos, pois a história não merece ser manchada por erros primários.
De resto, é um livro indicado, sim. No melhor estilo Uma Linda Mulher, a trama traz um relacionamento sendo construído aos poucos e imagens sendo desconstruídas, fazendo o leitor amar e odiar os personagens em minutos e torcer junto a todo momento.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Dark London: Contagem Regressiva - Pietra Von Brethc



Título: Dark London - Contagem Regressiva
Autora:  Pietra Von Brethc
Editora: PVB Editorial
Páginas: 37( conto)

Sinopse :

Na Londres contemporânea, humanos, vampiros e outros seres sobrenaturais co-habitam em teórica harmonia. O ano de 2017 marca o final das Eras Míticas e o início da corrida para encontrar os responsáveis pelo cumprimento da Profecia das Eras. A Tríade, o Ser e o Objeto Sagrado serão reunidos 5000 anos depois do Grande Rito. Os lendários filhos dos Arcanjos Maiores serão agrupados por generais alados para que a Profecia seja cumprida pelos celestiais. O Submundo, por sua vez, está em ebulição. É a chance que os Infernais aguardavam há milênios. Os portões de acesso ao Velho Mundo estão abertos. Não existe Bem ou Mal. Alheios ao tempo e aos fatos, os vampiros Desgarrados iniciam uma sangrenta e cruel batalha contra Realeza, com conseqüências catastróficas para os humanos. Ninguém está a salvo. A iminência da exposição da sociedade vampírica ao mundo inteiro traz, ao cenário, medidas enérgicas. Vampiros. Lobos. Feiticeiras. Caçadores. Anjos, Demônios e Humanos correm contra o tempo para impedir uma série de eventos proféticos que podem levar à extinção do planeta Terra.

Dark London: Contagem Regressiva, o conto que dá origem à série de literatura fantástica DARK LONDON, conta a história da Sentinela Brian McIntire e da Grã-Sacerdotisa Pagã Alexandrya Leon McIntire. Eles se amam há 400 anos. Ele, um vampiro. Ela, uma humana. Após um sequestro e torturas devastadoras, o vampiro se vê forçado a tomar atitudes extremas para salvar a mulher que amou por toda a sua existência. As implicações, porém, não eram esperadas e irão mudar a sociedade como conhecemos de maneira colossal.
 
Resenha:

Um vampiro, uma feiticeira e muito amor envolvido.
Gente é muito amor mesmo pois novo vampiro pra lá de maravilhoso tem amado a mesma mulher a quatrocentos anos. 
Claro esses séculos todos não foram de amor, passeios pelo campo, nem por do sol na praia. Ao longo do tempo existe uma série de encontro e desencontros. 
A morte sempre chega para todos os mortais e nem mesmo Alexandrya é capaz de burlar.

 Os personagens:

Falando um pouco sobre Brian, ele é o vampiro perfeirto. Guerreiro, mal com os bandidos e incrivelmente apaixonado. Preciso falar que me sintonizei com ele de cara?


" Envolvi seu corpo e acariciei seus cabelos até  que a tormenta cessasse e ela adormecesse." 

Que homem é esse?

Já Alex, é a força em forma de mulher. Nem por um segundo ela pensa em si quando o assunto é a vida de Brian, fora todo poder e sabedoria que ela carrega dentro de si.

"- Sou uma Sacerdotisa Pagã. Minha arte e poder transitam através dos tempos e planos. Acabou de ter uma prova de que não preciso ser protegida."

Os dois juntos se completam e formam um casal magnético e explosivo.

 O conto é bem curto mas nos dá um panorama bem articulado sobre o passado, presente e o futuro.
É impossível ler o conto e não ficar ansioso ao fim pelo livro. Se roesse unhas, com certeza não teria mais nenhuma.

O livro é bem escrito, com uma linguagem simples sem erros de português, a leitura é rápida e bem fluida. 

Dica: Leiam e se preparem para querer mais...

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