Equipe

sábado, 27 de janeiro de 2018

Mais lindo que a lua - Irmãs Lyndon I ( Julia Quinn )










Ficha técnica:

Título: Mais Lindo que a Lua
Autor: Júlia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 272

Sinopse:

Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. 
Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim. 
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. 
E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?
 Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele.
 Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer.
 Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?

Resenha:

Júlia é a rainha dos romances de época, sempre inovando mesmo em uma categoria onde se exige ainda mais criatividade. 
Como devoradora dos livros da Júlia, corri para ler este livro, em cerca de três horas terminei a leitura. 

Existe mesmo amor a primeira vista? Quantas " vistas" são precisas para este amor chegar ao " felizes para sempre"?

Quando comecei a ler fiquei preocupada com o desenvolvimento do livro, pois parecia atingir o desfecho lá pela página vinte. Na verdade senti como se lesse dois livros ao invés de um.

O romance se inicia, amadurece e acaba em pouquíssimas páginas.

 Então surge uma nova história e confesso gostei bem mais da segunda onde Victoria se torna uma mulher cheia de traumas e dramas, mais ainda sim uma mocinha maravilhosa. Já Robert do primeiro momento não existe !
 Sério nem em livros esse cara convence, é  muito fictício, assim como a Victoria o segundo Robert me convenceu, aliás ele me ganhou, ele se tornou um libertino com o passar do tempo e tem um coração do tamanho do mundo. 

Os dois se tornam cão e gato, se amando e odiando na mesma intensidade, ele todo machão e ela sem abrir mão de sua independência ( adorei a autora ter trago uma questão tão atual e discutida como os direitos e igualdade das mulheres). As brigas e os beijos desses dois são a cereja do bolo, ri demais com eles e também me emocionei.
   
"Ele se abaixou e a pegou no colo. Ela segurou-se no pescoço dele com
surpreendente rapidez. Agarrava-se a ele com aflição, como se soltá-lo
pudesse significar a diferença entre a vida e a morte.
Ele seguiu para a cama, com a intenção de se sentar e abraçá-la até que
parasse de tremer,.."
  
 Como nos demais livros da autora, a narrativa é majestosa. O trabalho de ambientação nos conecta de cara com a época, cada detalhe é bem trabalhado, assim como a personalidade dos personagens. 

Ao final do livro é impossível não estar apaixonada por este casal e sua história, recomendo e  indico.

Confesso que devido a minha rápida leitura não fiz uma grande analise da escrita e da diagramação, mas posso garantir não ter nenhum erro perceptível e ainda tem uma capa linda.
Se não bastasse tudo isso ainda teremos o segundo livro dois da outra das irmãs Lyndon, estou esperando por uma história ainda melhor se for possível.

Então o que esta esperando? Leiam e comentem o que acharam.
 


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018






Meio Sol Amarelo (Chimamanda Ngozi)

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Chimamanda Ngozi é uma engajada escritora nigeriana reconhecida em diversos países. Eu a conheci quando se tornou curadora da TAG em algum mês do ano passado. Em Meio sol amarelo, os anseios de um grupo étnico nigeriano (os Igbos) são postos em evidência com a crueza necessária para quem quer contar a realidade. O terreno para isto é a ficção, que tanto pode tornar lúdico demais um acontecimento atroz quanto, como é no caso desta obra, fornecer uma plataforma inigualável para contar um fato concreto aos mais diversos tipos de público.

O livro tem uma escrita muito envolvente e conseguiu fazer com que eu não achasse pontinho negativo que fosse. Procurei um furo de roteiro, uma lacuna, uma má colocaçãozinha só, somente um errinho para que esta resenha não fosse um elogio tedioso. Falhei miseravelmente.

SINOPSE

Meio sol amarelo é um romance histórico centrado no contexto de guerra-civil da Nigéria em meados dos anos sessenta. Têm protagonistas bem diferentes. A despeito de origens bem diversas, tais personagens têm os seus caminhos entrecruzados. Olanna pode ser considerada a mais importante. Ela vem de uma família riquíssima e acaba de voltar à Africa junto à sua irmã gêmea não-idêntica, Kainene, após terem concluído a faculdade na Inglaterra (Olanna, Sociologia; Kainene, administração; o que reflete e muito na personalidade de ambas).

Olanna sente desprezo pelos hábitos aristocráticos da família e decide largar o berço de ouro e a maioria dos seus privilégios. Passa num concurso para lecionar na mesma faculdade que o seu namorado (um matemático revolucionário interessantíssimo, Odenigbo, que tem livros esparramados pela casa inteira) e parte para morar no Campus.

Temos outros, no entanto. Inclusive o livro começa de Ugwu, um adolescente oriundo de uma aldeia do sul — um lugar tão pobre que as pessoas de lá não crêem que existam pessoas que comam carne todos os dias — e consegue arranjar um serviço de empregado na casa de Odenigbo, o qual ele, ironicamente, chama de patrão. É esplendoroso o choque com que Ugwu reage ao seu novo lar. A sua tia, que conseguiu o emprego, previne-o de algumas das novas máquinas que ele não conhece (para que ele não passe uma impressão negativa ao patrão). Tudo é novo, a geladeira, uma imensa máquina branca, cujo vapor é gelado, é uma descoberta; é inaceitável a forma como as pessoas descartam tudo neste mundo novo, por isso ele resgata vários desperdícios do lixo e os esconde; a sala que é maior do que a sua antiga casa, com seus enormes sofás em formato de meia-lua etc.

Além destes dois, outro protagonista é Richard. Um inglês tímido, namorado de Kainene (irmã de Olanna), que tenta iniciar a sua carreira como escritor sem saber sobre o que escrever em seu livro. Chegou à Nigéria por intermédio de uma antiga namorada de lá, também inglesa, que o irritava pelos preconceitos coloniais e pelos círculos sociais que o obrigava a frequentar, cheio de homens de negócios e outros bambambãs que não tinham nada a ver com ele.

Nas cenas de Richard, é possível notar vários exemplos de resistência difusa, ou seja, aquela resistência que não é à base de armas, mas, por exemplo, na língua, quando os nativos se recusam a falar em suas próprias línguas, caçoando dele, calando-se, para que o inglesinho (que quer muito aprender) não sugue ainda mais das suas culturas.

A Guerra de Secessão

O cenário do romance é a Nigéria do final dos anos 60, início dos 70, durante os conflitos que marcaram a resistência dos povos igbos com relação aos Hauças do norte da Nigéria. A nação nigeriana tinha três principais grupos éticos: os hauçás (islâmicos); os iorubas e os igbos. Na metade final da década de 60, eclodiram violentos conflitos político-econômicos cujo resultado foi uma guerra-civil étnica sangrenta. 

Os Igbos, que tinham representação em vários cargos e dominavam a burocracia do país, golpearam o Estado e tomaram controle total. No entanto, pouco após isto, os hauçás contra-golpearam e levaram a cabo um massacre contra os igbos (um povo republicano que nunca se deu bem com as formas de domínio impostas pelo colonialismo e neocolonialismo britânico). Tal massacre foi empreendido pelos hauçás — os igbos, quando descobertos, foram sumariamente executado.

Em resistência ao massacre, o povo igbo fugiu em massa para o sul do território nigeriano e proclamou a República de Biafra, cujo símbolo é um meio sol amarelo estampado em um cordãozinho em cada um dos soldados biafrenses. 

O choque

Esta seção é um alerta a quem for sensível demais: não leia. Ou melhor, leia se quiser exercitar a sua capacidade de lidar com a realidade, ainda mais com a realidade de um lugar que pouco tempo antes era uma colônia, e que sofria (e sofre) com novas formas de dominação. Mortes nuas e cruas; traições; dramas familiares; cenas engraçadas, comoventes, quase tudo, menos idealizações mentirosas.

O que ficou do que passou

Meio sol amarelo é um livro profundo: profundamente bem escrito, profundamente triste, profundamente intenso. Suas cenas mesclam passagens de extrema singeleza com outras de uma crueza dolorosa. Sejam quais forem, são necessárias para tornar a obra um clássico em potencial, que põe em pauta questões atemporais e verdades pouco ditas.


Chimamanda não pretende agradar por agradar. Trata-se de um choque de realidade, uma vez que coisas assim realmente aconteceram e acontecem. U
m fio de resistência em meio a uma mídia hegemônica que trata mortes africanas como mera estatística e mortes francesas como desastres shakesperianos. Isso acontece, de maneiras diferentes, ainda hoje, em diversos países cuja população minoritária é grande. O que a obra mostra é a realidade de personagens que viveram num conflito cruel, o que, é possível, torna a experiência do livro dolorosa demais para alguns, mas preenche uma das maiores carências da nossa realidade educacional: a história da África. 

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Logan no Oscar - Melhor roteiro adaptado

Que tiro foi esse?

Nem sei se consigo dormir hoje. O último filme do meu mutante favorito foi indicado ao Oscar! Exatamente fãs de super heróis, estamos super representados, afinal não se trata de um prêmio técnico, o que tem se tornado comum para os filmes de HQ, no caso de Logan em particular estamos concorrendo na categoria roteiro adaptado.
Minha gente não é piada o melhor HQ do Logan está na parada!
Os concorrentes são pareo duro, mas fica nossa super torcida para o velhote mais amado da Marvel.

Logan vai concorrer contra ouros grandes filmes, como Me Chame Pelo Seu Nome, O Artista do Desastre, A Grande Jogada Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Travelers - Série de TV ( Segunda temporada)



Ficha técnica:

Titulo: Travelers
Criador: Brad Wright
Temporadas: 2
Episódios:12
Canal: Netflix
Estreia: 26/12/2017

Sinopse :

Centenas de anos no futuro, os últimos humanos sobreviventes descobriram como enviar a consciência de volta através do tempo, diretamente para as pessoas no século 21. Estes "viajantes" assumem a vida de pessoas aparentemente aleatórias, enquanto secretamente trabalham em equipes para realizar missões, a fim de salvar a humanidade de um futuro terrível.

A série:

Perigo! Série viciante, com personagens cheios de dramas e muita ação.

Com Travelers não tem meio termo, é ame ou odeie. Eu estou no primeiro grupo.
 Depois de assistir a primeira temporada estava ansiosa pela segunda, mas me segurei e só assisti quando voltei das férias, porque era inevitável não maratonar.
Para quem não assistiu a primeira temporada vou dar um resumo geral( claro quase sem spoiler,kkk).
A série vai retratar uma equipe de viajantes que volta até nosso tempo para mudar acontecimentos.
Primeiro falando um pouco do futuro de onde a equipe vem, imagina o seguinte: O Brasil hoje está bacana? Pois para eles estamos vivendo dias de glória,  daí já é possível compreender o futuro.
Diferente de outras séries de viajantes no tempo, como Doctor Who ou DC Legends of tomorrow nesta a equipe volta no tempo e se estabelece, não há vai e vem, outra coisa que os diferenciam são os personagens, eles são incrivelmente humanos, um mais ferrado que o outro, adorei cada um deles, mesmo os mais chatos.
Nossos "mocinhos" recebem certas missões e precisam realizar ao mesmo tempo em que tentam se encaixar em nosso tempo.
Esqueça o drama longo, o romance e as risadas, série tem uma pegada tensa...
Eu indico assistir a série na sequência pois a maioria dos eventos tem ligação com o anterior. Outra dica é não se assuste com o episódio piloto, ele deixa mais perguntas do que respostas,  mas melhora ao longo da temporada.

Segunda temporada:

Estou passada até agora!

Não imaginava ser ainda possível alguma evolução na série pois já considerava maravilhosa. Mas melhorou, a evolução é perceptível logo no primeiro episódio.
A série continua mantendo seus princípios sem ceder aos apelos de uma parcela dos fãs que pediam por mais romance, minha gente o foco não é esse!



Eu estou ainda mais apaixonada pelo Philip final a vida dele é a pior! Ainda mais viciado  e morando em um lugar  medonho e mesmo assim ele é o cara!

 Nesta temporada outro personagem com grande evolução é o  Travor (o gênio), sua visão positiva chega ao publico deixando o ambiente mais leve por várias vezes.

Agora os  outros...



 Continuo não gostando do Maclaren , o cara  só  pensa em resolver seus  próprios problemas.

E as meninas muitas vezes se tornam bem coadjuvantes. A Carly na primeira temporada tinha um papel fundamental, mas nesta ficou meio perdida em maio ao marido e filho.


Já a Marcy procura se encontrar em meio a vida da "antiga Marcy, que convenhamos era muito mais legal.

Se você espera obter todas as respostas, esqueça, ao contrário à temporada termina ainda com mais perguntas e não desista, depois do terceiro episódio a série retoma os trilhos.

Agora o difícil vai ser esperar pela terceira temporada, estou ansiosa para descobrir como a equipe enfrentará a nova realidade.

Leu? Gostou? Faça seu comentário !
Até a próxima...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A Primeira Esposa (Sara Rummer)



Titulo: A primeira esposa 
Autora: Sara Rummer
Editora: Sara Rummer

Sinopse:

Jamile, uma mulher marcada por um passado vergonhoso. É mandada por seus pais para Marrocos, onde ela viverá com seu tio Ali Abdul Aila.
Malvista por eles é forçada a trabalhar na casa como empregada. Um mal-entendido a coloca em maus lençóis. Surge então, Said Farrah Haji que se torna seu salvador.
Amargo engano, pois a tirania só começou...

Resenha:

Há mais de dois meses entre os cinco livros mais vendidos no Amazon..
Dica inicial, este livro é uma continuação do livro A segunda esposa, então caso não tenha lido o primeiro pode ocorrer algumas duvidas durante a leitura, agora se você esta na duvida do porque não resenhei o primeiro, a resposta é simples: Não gostei! Achei uma história sem profundidade e o casal não me conquistou, mas indo para o livro dois...
Demorei um pouco para fazer a resenha, pois estou com uma baita dificuldade para me despedir da Jamile. Virei bff dela ao decorrer do livro. 

"Eu joguei meu casamento fora. Destruí com minhas próprias mãos".

Na história vemos a transformação de corações partidos.
Jamile era uma víbora no livro anterior, A primeira esposa  começa com ela mudada,  gostei de cara, pois o livro não se arrasta na transformação dela.

" Aprendi o silencio com  os faladores, a tolerância com os intolerantes. a bondade com os maldosos..."
 
 Ela vive dias de cão morando com os tios, de verdade não merecia tanta maldade. Ainda bem que logo Said chega e a resgata, porém Jamile já não sabe se é uma coisa boa ou não ir morar com o bárbaro Sheik.

Said é um homem incrível, porém tem seus problemas sentimentais, uma carga bem pesada e  acrescentar uma mulher com o passado de Jamile está bem longe dos seus planos.

"Essa mulher estava me atingindo de uma maneira estranha. Era uma briga de sentimentos dentro de mim. Num momento eu a queria, em outras a desprezava..."

Mas  quando  é para ser não há nada que impeça e esses dois são lenha e fósforo, aí  bota fogo nisso!
Durante a leitura foi impossível não sentir os medos e receios de ambos, as dúvidas de Said e a dor de Jamile os tornam personagens vivos e brilhantes. 

Edição:

A escrita é brilhante, o livro tem uma evolução bem pautada, transcorrendo no tempo certo, assim como o final fecha com chave de ouro a narrativa.
Encontrei alguns erros de português, mas de verdade não atrapalha a leitura. Se por um lado há esses pequenos erros, a diagramação é ótima.
Eu não recomendo a leitura a pessoas que tenham problemas no canal lacrimal, pois as lágrimas são quase inevitáveis, mas garanto que você terá tanta dificuldade quanto eu para dizer adeus a Jamile e Said.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Quem somos

Andreia Esteves

Professora de química e farmacêutica que ama ler. Gosta de todos os tipos de livros (aventura, romance, mistério, entre outros) Qualquer tempo disponível... Bora ler!!!!!!!





Matheus Andrade


Um leitor antes de qualquer outra coisa, cuja única idolatria é a do deus Saramago. Passo o dia inteiro labutando - vivo nas horas vagas. Se perguntarem-me, digo que sou materialista. Mas no escurinho inescrutável dos devaneios, os ideais e os sonhos inalcançáveis me dominam.



Monique Neves


Carioca que ama viajar, fotografar, cozinhar, praia e artesanato. Ler é um delicioso hobby. Meus gêneros preferidos são fantasia e romances (de todos os tipos). Ainda hei de escrever meus livros.



Vanessa Duarte




Apaixonada por ler, super herois e vive para estudar. Troca qualquer coisa por uma viagem. Gênero favorito? Atualmente romance, fantasia, sobrenatural e principalmente distopia infanto-juvenil

domingo, 14 de janeiro de 2018

A Estrada da Noite (Joe Hill)

Primeiras Impressões:

Estou felicíssimo por começar as minhas colaborações para o blog Alfarrábios Literários. A chave com a qual abri as portas deste recinto é de ouro. Afinal, o escritor tema desta resenha nasceu no melhor berço possível para quem tem o lúdico sonho de se tornar escritor. Refiro-me a Joe Hill, filho de Stephen King. A maioria o conhece de uma forma não tão mesquinha; portanto, da forma correta — como um ótimo escritor de histórias de terror.
Além disso, não podemos esquecer que a obra de hoje foi escolhida por ser de um dos gêneros mensais da maravilhosa lista da Aliança dos Blogueiros do Rio de Janeiro, ou seja, do horror. Tem muito mais autores e gêneros legais vindo por aí! Afinal, este é apenas o primeiro mês do ano...

Sinopse:


O livro tem como protagonista um astro do rock aposentado que acaba de completar cinquenta anos. Judas Coyne (vulgo Jude) seria uma pessoa perfeitamente normal, não fosse a sua coleção de itens macabros. Para se ter uma ideia, tais objetos vão, de um tabuleiro de xadrez usado pelo mago Aleister Crowley em sua infância, até um crânio perfurado de um camponês do século XVI (que ele usava como guarda-canetas). O gatilho do romance gira em torno de quando o roqueiro adquire um paletó de origem duvidosa como novo item para a sua estranha compilação.
Jude tem um passado conturbado. Seu pai o traumatizou de várias formas diferentes e ele o odeia. Foi abandonado por sua ex-esposa e se arrepende da forma não só de como a tratava, mas também do que fazia com a ex-namorada Anna, que — ele descobre, estupefato, logo no início — se suicidou não muito após o perturbado término.
O ex-músico foi avisado de que não seria uma boa ideia obter o novo item:  o paletó só estava sendo vendido porque atormentado a netinha do morto, que estava sem poder dormir sozinha. Era o prenúncio de uma maldição. Ele, porém, apesar de colecionar artefatos cadavéricos e afins, não acredita em algo sobrenatural — amontoa coisas do tipo apenas por um gosto bem pessoal e estranho, não por ser um tipo ocultista meio satânico. Pelo contrário, ficou com mais vontade ainda de comprar o tal paletó pois assim teria a publicidade de ter em sua posse um poltergeist.
O que acontece na prática é que, logo à chegada do paletó (numa caixa no formato de coração), coisas estranhas começam a acontecer, como brincadeiras medonhas pelos recantos de sua sinistra casa. Não demora muito para que os acontecimentos (aparentemente sobrenaturais) se aprofundem e fujam a qualquer controle. Neste momento outro componente começa a ser desenvolvido e muito bem: o namoro do astro com Georgia. Ela é uma linda mulher, bem mais jovem do que ele, e permanece ao lado do velho mesmo que os dois não consigam se livrarem do espírito do velho morto. Aparentemente, ele não quer repetir os erros do passado.
Jude não demora muito a perceber, após chafurdar pela trajetória atravessada pelo antigo dono do paletó, que ele tem surpreendente uma ligação com o seu próprio passado. É aí que a história fica ainda mais alucinante e os mistérios vão se revelando.

A edição:


A edição brasileira ficou por conta da Editora Arqueiro. Merece crítica negativa no sentido de que a fonte é muito pequena, fato que incomoda a qualquer pessoa que, como eu, não tem as vistas afiadas. Apesar disso o exemplar, ainda que simples, esteticamente é bem legal, o que é um ponto positivo. Possui uma linda numeração dos capítulos entreposta em corações negros, simbolizando a caixa em formato de coração na qual chegou o paletó.

O que ficou do que passou:


O livro, em minha concepção exageradamente leiga, não é nem prova de nenhum milagre roteirístico nem uma obra-prima literária, contudo é um belo (adjetivo inadequado, eu sei) livro de terror. Joe Hill é um escritor extremamente criativo no uso de detalhes mirabolantes. Tem uma característica muito interessante e bem elaborada, que é a de criar várias estorinhas que cercam tanto os personagens principais quanto os periféricos, o que faz a leitura valer muito à pena.
Tenho bastante carinho por ele, sobretudo pelo fato de ter sido o segundo romance que li — há não tão longínquos cinco anos, quando eu tinha quinze  —, e que efetivamente provocou pela primeira vez uma verbalização clara em minha mente (e esta primeira vez a gente nunca esquece): “caraca, quero ler pelo resto da minha vida!”. Alguns dizem que precisamos daquele livro para começarmos a amar a leitura. O meu foi este. E o seu?


Essa resenha faz parte do Clube de Temas que no mês de Janeiro está abordando o tema Terror. Leiam também as resenhas dos outros blogs participantes. Links abaixo.
A  Menina que comprava livros:
A Pedra Pagã (Nora Roberts)
Respire Literatura:
O Vilarejo (Raphael Montes)
Faces de uma capa:
Legado de Sangue (Alfer Medeiros)
Garotas Devorando Livros:
Meia Noite (Daniel Henrique)
Alfas Literárias
O Culto (D. A. Potens)
The Best Words BR
Horror na Colina Darrington (M. V. Barcelos)
Tell Me a Book
Caixa de Pássaros (Josh Malerman)
Manuscrito Literário
O Cão de Caça e outras histórias (H. P. Lovecraft)
Sou Aficcionado
Sementes no Gelo (André Avianco)
Every Little Book
Amitytiville (Jay Johnson)
Desconexão Leitura
O Iluminado (Stephen King)
Estante Diagonal
Contos - Volume 1 (H. P. Lovecraft)
Depois da Moderação
O Vilarejo (Raphael Montes)
Reino Literário BR
Legião (William Peter Blatty)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

1º capítulo de Ainda Sou Eu (Jojo Moyes)


O mais novo livro da Jojo Moyes só será lançado em Fevereiro mas já dá pra saber um pouquinho de como ele é.

Sinopse

Sequência dos romances Como eu era antes de você e Depois de você, que arrebataram o coração de milhares de fãs, Ainda sou eu conta, pela perspectiva delicada e bem-humorada de Lou Clark, uma história comovente sobre escolhas, lealdade e esperança.
Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik - Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos. Lou está determinada a extrair o máximo dessa experiência, por isso se lança no trabalho e, antes que perceba, está inserida na alta sociedade nova-iorquina, onde conhece Joshua Ryan, um homem que traz consigo um sopro do passado de Lou.
Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido?
Quer mais?
Clica AQUI  e leia em primeira mão o 1º capítulo 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Dezesseis( Rachel Vicent )

Dezesseis ( Rachel Vicent)



Titulo: Dezesseis
Autora: Rachel Vicent
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 240
Sinopse: 

Em um mundo em que todos são iguais, uma garota se destaca por sair do padrão. Uma história promissora e de ritmo acelerado, escrita por Rachel Vincent, autora best-seller do The New York Times.
Nós temos cabelos castanhos. Olhos castanhos. Pele clara. Somos saudáveis, fortes e inteligentes. Mas só uma de nós já teve um segredo.”
Dahlia 16 vê seu rosto em toda multidão. Ela não tem nada de especial – é apenas uma entre as outras cinco mil garotas que foram criadas visando o bem da cidade. Ao conhecer Trigger 17, porém, tudo muda. Ele a considera interessante. Linda. Única. Isso significa que ele deve ser defeituoso.
Quando Dahlia não consegue parar de pensar nele – nem resistir a procurá-lo, ainda que isso signifique quebrar as regras – ela percebe que deve ser defeituosa também. Mas, se ela for defeituosa, todas as idênticas também são. E qualquer genoma com defeito descoberto deve ser recolhido. Destruído. Ser pega com Trigger não apenas selaria o destino de Dahlia, mas o das cinco mil garotas com o mesmo rosto. No entanto… e se Trigger estiver certo? E se Dahlia for mesmo diferente? Subitamente, a garota que sempre seguiu todas as regras começa a quebrá-las, uma a uma…
Resenha:

Um livro surpreendente!
Confesso que enrolei muito para ler o livro,  não estava nem um pouco animada. Estou saturada de livros cópias  de outros livros, coisa bem frequente na ficção científica.
Adoro quando erro e desta vez , errei feio!
O livro é inteligente e   criativo, abordando temas importantes em nossas vidas, como:
 Sou mais um na humanidade?
 O que me torna diferente dos outros?
 Quais os valores que usamos para julgar outras pessoas?
A trama se baseia na idéia de clones, onde todos que nascem no mesmo ano recebem as mesmas características tanto físicas quanto personalidade.
Dentre tantas meninas iguais Dhalia 16 pode até ser parecer fisicamente com as outras mas a diferença acaba aí. Ela tem uma personalidade própria, desejos e sentimentos. Estas alterações se  revelam  ainda mais forte quando ela conhece Trigger 17, um soldado em sua fase final de treinamento, Dhalia descobre ter sentimentos pelo rapaz( rapaz é bondade ele é um super gato). Ao perceber a recíproca dos sentimentos ambos entram em uma zona perigosa cheia de desafios,  incertezas e muitos perigos.
Dezesseis é um daqueles livros para se devorar( dica: não começe a ler após as 22:00, porque se começar já era sua noite de sono,kkk). O livro tem todos os elementos esperados para o gênero.
Difícil não dar spoiler , pois minha vontade é de contar tudo, pois o final é surpreendente, estou até agora em choque...
PS: Tem spoiler na foto,kkk ( para entender tem que ler!)

Personagens:

Dhalia 16 me irritou um pouco no começo, a falta de insegurança dela me deu vontade de dar umas chacoalhadas nela, porém ela realmente se preocupa com os outros, é uma garota boa e que progride durante o livro.
Agora o Trigger, ele ARRASA. O cara é marrento, protetor, um gênio e apaixonado. O bom humor e o positivismo dele é contagiante.

A narrativa é impecável, assim como a diagramação, estou apaixonada pela escrita da Rachel Vicent.
Mal posso esperar pela continuação.
Se você não leu? Junte  suas moedinhas e compre o livro pois vale muito a pena.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Clube de Temas 2018



Ano Novo, novos desafios.

O nosso blog foi convidado a participar do Clube de Temas 2018. 

Mas... o que é o Clube de Temas e como ele vai funcionar?

A cada mês um grupo de blogs irá ler e resenhar um livro qualquer que aborda um gênero literário específico.

Ficou assim definido os gêneros literários...

Janeiro: Terror
Fevereiro: Erótico
Março: Policial
Abril: Distopia
Maio: Fantasia
Junho: Romance
Julho: Biografia
Agosto: Sick Lit
Setembro: Hot
Outubro: Infanto Juvenil
Novembro: Suspense
Dezembro: Contos

Gostou? Participe também mas não esqueça de colocar a #clubedetemas 😉


terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Os Escolhidos: Fumaça Vermelha

Os escolhidos: Fumaça Vermelha.


Autora: Michelly Melo.
Editora: Constelação, 1a edição.
Páginas: 221

Sinopse:
Uma descoberta pode mudar tudo.

Liz, vivia uma vida normal na cidadezinha de Heaven Valley. Aos 18 anos, seu tempo era dividido entre o trabalho de garçonete e a escola.

Tudo isso mudou completamente ao conhecer John, um jovem misterioso, e descobrir que tudo o que sabia sobre si mesma e sua família não era verdade. 
Ao entrar nessa nova realidade de seres com poderes e criaturas mágicas, Liz terá que lutar por si mesma e pelo seu povo, mas ela será corajosa o suficiente para enfrentar os desafios que virão.


“Recuperei o meu fôlego e continuei a chorar. Minha pele estava pegando fogo com uma mistura de medo, ódio e mais medo.”

Resenha 

Elizabeth ou melhor dizendo Liz foi criada pela avó desde a morte dos pais e avô, parece triste né? Mas garanto que ela tem a melhor vovó do mundo. 

Vivendo em uma cidade pequena onde sua única amiga foi embora e sem certeza de qual faculdade estudar, Liz se vê trabalhando em uma lanchonete, é tudo bem clichê, até entrar pela porta da o rapaz com os olhos mais incríveis do mundo, John passa a ir todos os dias pedir um café e ficar lá por um bom tempo sem falar ou fazer nada. " O perseguidor "como Liz  apelidou muda o mundo da nossa heroínas completamente ao revelar todo segredo que os cerca, a partir destas revelações é só tiro, porrada e bomba, kkk. 
Em meio a toda essa loucura Liz se vê cercada de amigos, mistérios,  perseguições , mortes e muitos, muitos beijos fofos.


Personagens:

Liz é uma heroína fantástica pois mesma com tantos dons ela é exatamente como nós pobres humanos, os dramas e inseguranças a acompanham constantemente, mas ela não se deprime, ao contrário, reage com mais força e atitude, adorei sua disposição e a capacidade de aceitar o novo.

John, a ele não existe! Sério o cara é demais! Lindo, altruísta, sensível, valentão, apaixonado e protetor. Quem não quer um John na vida?
Já os novos amigos de Liz trazem frescor para o drama , como disse anteriormente é ótimo ver gente de verdade sendo retratada. 
E vovó é a cereja do bolo. Sabe aquela avó doce, franca e que apóia? Só ela para me arrancar lágrimas.


Opiniões finais 

A narrativa prende o leitor em todos os momentos, porém achei um pouco corrida, nada que atrapalhe a leitura, mas entendo a ansiedade da autora para chegar ao clímax.

Não encontrei erros de grafia e ressalto a boa diagramação do livro.
Ressalto aqui a evolução dos autores brasileiros no gênero. Michelly é a prova de que nos brazucas podemos tudo.
Agora é aguardar o livro dois e torcer para ser ainda melhor.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Quero que você me use (Caitlin Crews)


Sinopse:

     Hunter Talbot Grant III, celebridade esportiva de reputação duvidosa e podre de rico, acredita que os escândalos que cultiva podem esconder as sombras de seu passado. Quando surge a oportunidade de arruinar financeiramente o império de Jason Treffen, ele não pensa duas vezes. Mas antes deverá se livrar da mulher enviada para controlar seus passos. 
    A relações públicas Zoe Brook sempre consegue devolver a luz para estrelas que perderam o brilho. E Hunter não é exceção. Mas Zoe é uma armadilha. Apesar de tomados pela febre da paixão, ela esconde um segredo: havia se envolvido com Jason. E agora, assim como Hunter, também tem sede de vingança!

Resenha:

      Nada como começar o ano com um bom livro, não é mesmo?
      Ainda mais se o livro é um romance hot com um modelo na capa de tirar o fôlego, não é mesmo?
     E tem história nesse livro (êêêêêêêê!!!). Desculpem a empolgação mas a muito que não vejo um livro hot com alguma história que preste.
     Esse é o livro dois da série Segredos da Quinta Avenida, lançado pela Harlequin Brasil. Não li o primeiro mas não me fez falta alguma, o que é ótimo para quem ainda não tem a série toda em mãos.
    Aqui conhecemos Hunter um jogador de futebol americano fracassado não só em sua carreira como também em suas relações familiares e sociais. O famoso: Odiado por Todos. E Zoe, uma relações públicas competente mas que tem em seu passado uma história de autodepreciação que a faz procurar a vingança como redenção. 
     Já no início da trama a autora nos presenteia com diálogos tensos e densos entre os personagens, uma forma de mostrar o quanto será carregada de emoções contidas esse relacionamento. Com uma tensão sexual crescente e vertiginosa a história se desenrola como uma corda, esticada em sua máxima extensão e pronta a se romper.
     Mesmo que seu objetivo seja usar Hunter como ferramenta para a sua vingança, Zoe vê aos poucos algo que ela julgava já não mais possuir vir a tona, com uma força muito forte. Da mesma forma Hunter sente todas as suas barreiras de autopreservação construídas, desmoronarem, uma a uma.


"...ele estava muito degenerado, e ela, muito arruinada"

     Caitlin Crews tem uma escrita soberba, que instiga o leitor a continuar a leitura, sem se prender ao comum. A forma como descreve as relações sexuais dos personagens nos mostra que é sim, possível falar de sexo sem ser vulgar e com bastante erotismo. 
     Começando 2018 muito bem. Super Recomendo!

sábado, 6 de janeiro de 2018

Por trás de seus olhos (Sarah Pinborough)



Sinopse:

     Louise é mãe solteira, trabalha como secretária e está presa à rotina da vida moderna: ir para o escritório, cuidar da casa, do filho e tentar descansar no tempo livre. Em uma rara saída à noite, ela conhece um homem no bar e se deixa envolver. Embora ele se vá logo depois de um beijo, Louise fica muito animada por ter encontrado alguém. 
     Ela só não esperava que seu novo e casadíssimo chefe seria o homem do bar. Apesar de ele fazer questão de logo esclarecer que o beijo foi um equívoco, em pouco tempo os dois passam a ter um caso.       Em uma terrível sequência de erros, Louise acaba ficando amiga da esposa do amante. E, se você acha que sabe para onde esta história vai, pense de novo, porque Por trás de seus olhos não se parece com nenhum livro que já tenha passado por suas mãos. À medida que é arrastada para a história do casal, Louise acaba com mais perguntas que respostas e a única coisa certa é que algo naquele casamento está muito, muito errado.
     Em Por trás de seus olhos, best-seller do Sunday Times e do The New York Times, Sarah Pinborough não só reinventa o tradicional triângulo amoroso, como o vira do avesso e de ponta-cabeça, numa trama “com tantos jogos mentais que você vai começar a se perguntar se esse triângulo tem mesmo três lados”, como destaca Josh Malerman, autor de Caixa de pássaros.

Resenha:

Prepare o fôlego!

     Louise é mãe solteira e trabalha em consultório médico. Sem se permitir abrir o coração há algum tempo, em uma noite num bar da cidade, ela conhece David. Os dois trocam beijos e ela não consegue esquecê-lo. A química foi imediata e recíproca. Dias depois, o destino os une de novo. 
     David é o novo chefe dela. Pensou que fosse só isso, um romance clichê? O moço é casado com Adele. No dia seguinte à visita do casal ao consultório (como boas vindas do novo psiquiatra), Louise esbarra em Adele na rua e nasce, então, uma amizade intensa. Ao mesmo tempo, David mostra que também não quer que a relação com a secretária tenha ficado só no bar. Ele quer mais. Adele também quer cada vez mais da amizade com Louise. E a moça fica cada vez mais dividida entre a amizade e o novo amor.
     Mas a amizade com Adele esconde coisas que você jamais imagina. Adele ajuda a amiga a superar os terrores noturnos (uma espécie de sonambulismo sofrido por Louise, mas que Adele já vivenciou no passado, antes do período em que foi quase paciente do próprio marido). A amante de David, por outro lado, está cada vez mais envolvida nessa teia. E quanto mais se envolve, menos vê saída.
     Um romance que foge de clichês. Um suspense que te deixa sem ar até a última página.
     Durante todo o livro você pensa em finais possíveis e posso te garantir que fugirá do seu controle essa história.