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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A Perdição do Barão (Lucy Vargas)

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Editora: Bertrand Brasil
Ano de publicação: 2018
Nº de páginas: 378

Sinopse:

     A família de Patrick, como muitas da aristocracia inglesa, foi marcada por escândalos amorosos e sofrimentos. Não é à toa que ele acredita estar amaldiçoado pelo “mal do amor”.
     Quando se apaixona por Hannah, cuja família também esconde segredos, Patrick não consegue confiar nela e muito menos acreditar que um dia seu amor será correspondido. Ele parte decidido a esquecê-la, mas incapaz de conter o amor que sente, ele aceita: Hannah é a sua perdição.
     Se permitir que fantasmas do passado continuem a assombrá-los, Hannah pode escapar por entre seus dedos, pondo em risco seus votos e seu elo inquebrável. Quanto mais esse elo é capaz de resistir? Até onde Patrick é capaz de ir por sua baronesa?


Resenha:

" - Eu sempre direi, Hannah. Minhas palavras carregam a verdade do meu coração. Elas são o som que o meu olhar não pode produzir. Assim como meu olhar é a síntese do que digo. Eu te amo há muito tempo. Meu amor foi ferido, mas jamais derrotado. A dor, causada pelo meu medo de perdê-la, era só uma prova de que ele vivia em mim. E nada é mais forte do que minha alegria por tê-la de volta."
     
     É assim, de forma intensa que Lucy nos trás essa pérola que é A Perdição do Barão. Admito que no início achei estranha a história, estou acostumada com a série dos Preston, em que os personagens são mais leves e divertidos. Mas passada a "estranheza" senti que estava lendo um clássico da literatura. Mesmo que ele ainda não o seja, é com aquele calorzinho no coração que encarei a leitura. 
     A narrativa é feita em 1ª pessoa, o que não é normal para a autora, mas eu gostei. Principalmente porque é a visão do mocinho. É sempre legal sairmos do lugar comum e talvez seja por isso que estranhei no início. A história é densa, dramática. Imagino o quanto desgastante deva ter sido para a autora desenvolvê-lo. Mas não há dúvidas. A história é linda, envolvente e por que não dizer, digna de palmas. 
     Lucy Vargas mais uma vez surpreende seus leitores com uma obra prima digna de ser levada aos cinemas. Mais uma diga-se de passagem. Não só aconselho a todos lerem como acho que em breve será uma obrigação do tipo: Se você leu, Jane Austin, as Irmãs Brontë tem de ler Lucy Vargas também.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

O Príncipe dos Vampiros (Aline Sant'anna e Clara de Assis)



Ficha técnica:
Autor: Aline Sant'anna e Clara de Assis
Editora: Charme
Páginas: 304

Resenha: Em primeiro lugar, que collab, hein senhores! Aline Sant'anna, já "velha" conhecida nossa e Clara de Assis juntas em um romance sobrenatural.
A trama é ambientada no reino Alkmene, habitado por vampiros, humanos e seres chamados shifters. Seu Rei é Callum Bloodmoor que, cansado dos conflitos entre os clãs, resolve nomear seu filho Orion como novo Rei. Orion é amante da clássica vida boêmia e precisa pôr um rumo na sua vida. Para assumir a coroa, o moço precisa de treinamento e é aí que surge Mia, uma moça que perdeu o pai cedo, mas se tornou uma mulher empoderada, destemida e orgulhosa. Devido à química entre os dois, ela o ajuda também e investigar uma possível traição. Sim, amores. A química é imediata e grande o suficiente para assustar Mia, que foge a todo custo. Mas por que essas mocinhas fogem tanto?
No caso dela, há uma chance de o interesse do rapaz ser pelo período fértil estar "ativado". Mas até onde a fuga vai chegar, mesmo com toda a proximidade do casal?
Com a descrição e personalidade dos personagens clássica trazidos pela Aline e pela ambientação que nos remete à Clara, temos uma trama com muita reviravolta e diferente de tudo que você já leu.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Pertinácia (Sue Hecker)

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Editora: Harlequin Brasil
Ano de publicação: 2018
Nº de páginas: 256

Sinopse:


     A vida de Rafaela nunca foi fácil. Da infância passada em um orfanato à mudança para São Paulo, ela sempre teve que superar diversos obstáculos que surgiam em seu caminho. Quando tudo parecia entrar nos trilhos e a jovem enfermeira pensava ter encontrado o amor, um erro lhe tirou tudo, e ela não sabe como recomeçar. É exatamente em seu momento mais frágil que Rafaela conhece Jonas, um advogado confiante, sexy e vaidoso, que parece determinado a seduzi-la.
     Mas, depois de uma grande desilusão, Rafaela não quer ceder à atração que sente por Jonas e correr o risco de se machucar de novo. Será que essa jovem inocente e pertinaz conseguirá resistir aos encantos de um homem experiente? Pertinácia é uma história sobre conquista: de confiança, de objetivos e, especialmente, de amor.

Resenha:

"o que consome a sua mente, controla sua vida"   

     É exatamente assim que você se sentirá ao começar a ler Pertinácia, o quinto livro da série Mosaico. Enquanto você não terminar de ler, essa história irá controlar a sua vida de tão envolvente que ela é.
     E mais uma vez venho fazer o Mea culpa  afinal nunca tinha lido nada da Sue, e olha que sou fã de carteirinha não só da escritora como dessa mulher forte, guerreira mas que jamais deixa a doçura de lado. Impossível não se apaixonar por ela.
     A história se inicia com Rafaela arrasada. Ela acaba de ser demitida por ter se apaixonado pelo patrão. Sentindo-se desamparada ela conhece Jonas, o advoGATO que irá fazer sua rescisão contractual. E aqui eu abro um parênteses... Conheci o Guilherme Pamplona, o avatar escolhido pela Sue para personificar Jonas. Assim como eu falei para ela... não consigo visualiza-lo para o tal papel. Ele é "carioca" demais para isso,rss. Mas nada como não sonhar, e porque não, aplicar um colírio nos olhos, não é mesmo?
     A história se desenrola a partir desse encontro. Sue é bem detalhista em relação ao que está ao redor dos personagens, seja descrevendo o ambiente em que ele tá inserido, seja desbravando os pensamentos que eles estão tendo. Tudo isso pode ser meio cansativo para quem lê sem realmente se prender ao que tá lendo mas é justamente esse detalhe que cativa o leitor, ele se envolve de tal forma que é como se tivesse super-poderes e quissesse comandar esse desenrolar, mas infelizmente, mudar o rumo da narrativa é a nossa maior fraqueza então o que nos cabe é torcer e "devorar" a história.
     Não se engane caro leitor, esse livro já foi resenhado por aqui pela nossa colaboradora Vanessa Duarte. Ficou curioso para saber o que ela achou do livro? Então clica nesse link aqui e veja o que ela achou dessa leitura maravilhosa.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

The Kiss of Decepcion - Mary E. Pearson






                                                      
Título: The Kiss of Decepcion
Autora: Mary E. Pearson
Editora: Darkside
Ano: 2016
Páginas: 406

              Sinopse:

              Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor. O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo.

              Resenha:



O livro traz a trama vivida pela personagem Lia e sua história.  Ela, a garota linda, inteligente, destemida e muito ousada se depara com a situação que a incomoda a muito tempo, seu destino infeliz, ao menos é o que ela acha. Nossa protagonista Lia é a  filha  mais velha do reino de Morrighan, então, como diria o tio do Peter Parker " Grandes poderes, vem com grandes responsabilidades",  é seu dever se casar com um príncipe de outro reino. 
E como toda aliança é costurada para fortalecer o seu reino, e manter o poder, há muito em jogo da parte de todos. Os dois lados precisam desta aliança.
Lia a muito tempo foi comprometida ao príncipe de Dalbreck, um sujeito que ela não conhece e nem imagina como seja.  Como disse anteriormente, essa garota tem personalidade! Ela não desiste de tomar posse de seu destino  e encontrar o verdadeiro amor. Outro fator importante para sua decisão é o fato de estar cansada de ser usada continuamente  por seu pai.
 Como o tempo é um fator incontrolavel, o dia  do indesejado casamente chega a obrigando tomar uma decisão extrema. Lia  foge e deixa e abandona tudo o que tinha, inclusive sua própria identidade. Acompanhada  pela querida e doce Pauline, sua criada e amiga fiel. Vai embora em busca de Terravin.  Elas se deparam com  a possibilidade de recomeçar a  vida com novas identidades.  A princesa passa a ser uma plebeia e acredita que pode viver feliz desta forma.
Agora o que Lia nem Pauline sabem é que dois homens a procuram. Um príncipe e um assassino.  Mas quem é quem, leva um bom tempo para o leitor captar, o que torna o livro misterioso e divertido. Você pode matar a jogada de cara ou levar bons capítulos na busca da verdade.
Considerações Finais:
 O livro é narrado em primeira pessoa,  então temos três personagens completamente distintos narrando. Podemos sentir em cada um traços de suas respectivas personalidade e motivações para seus atos. A diagramação só agrega a leitura, tanto nos  capítulos curtos, quanto na magnitude dos detalhes tragos pela editora. A capa é linda e completamente condicente a narrativa. Aliás, fica complicado para uma fã da Darkiside julgar o trabalho de edição e construção do livro. O primeiro volume vêm com banner da Lia. 
Como ponto final a destacar, vale bem ressaltar a relação entre as mulheres. Diferente da maioria dos livros, neste temos  um elo forte de afeição e amor. As personagens se apoiam  continuamente criando uma relação incrível, baseada no afeto, tanto que estão dispostas a darem sua vida uma pela outra. Fofo né?


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

As Mulheres do Castelo (Jessica Shattuck)

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Editora: Haper Collins Brasil
Ano de publicação: 2017
Nº de páginas: 336

Sinopse:

     Ao eclodir a Segunda Guerra Mundial, Marianne von Schneesingen retorna para o grande castelo, agora em ruínas, no qual ela era a anfitriã de bailes para a alta sociedade alemã. Viúva de um opositor ao regime nazista, Marianne prometeu que seria a protetora de todas as mulheres cujos maridos morreram para lutar contra Hitler, tornando sua missão abrigá-las nesta imensa fortaleza. 
     Primeiro, ela salva Benita, a viúva de seu amigo de infância, da escravidão sexual imposta pelo exército russo, e Ania, uma mulher que vivia nos terríveis campos de trabalhos forçados para prisioneiros políticos. 
     Em vão, Marianne tenta construir uma nova família para si mesma a partir dos destroços do movimento de resistência de seu marido, certa de que seu passado em comum as manterá unidas para sempre. Mas ela logo descobre que seu mundo é muito mais complicado do que imaginava. 
     Enquanto Benita começa uma relação clandestina com um ex-soldado nazista, Ania luta para esconder seu passado do julgamento de Marianne. As três mulheres devem encarar o fato de que todas receberam três vidas uma antes da guerra outra, durante e finalmente sua vida após a guerra, na qual elas devem carregar cada um seu próprio fardo.

Resenha:

     Taí um livro que todos devem ler. Primeiro porque não devemos nunca, e eu disse... NUNCA! Esquecer do que ocorreu no mundo, principalmente na Alemanha, com essa estupidez chamada Guerra. Depois porque desmistifica muita coisa sobre os alemães, pois a narrativa trata da visão dos próprios conterrâneos de Hitler, contra sua digamos... "ideologia racial'. Ou seja, nem todos os alemães apoiaram as insanidades deste conturbado ser.
     As Mulheres do Castelo fazem um recorte no tempo que vai de 1938 a 1991. Intercalando entre indas e vindas no tempo o leitor têm de ficar atento para não se perder no contexto da história. E também é interessante pois conta um pouco de como os alemães seguiram adiante depois das Guerras.
     Jessica Shattuck não doura a pílula nem foge do compromisso de expor essa vergonhosa ferida que o ser humano é capaz de infringir em seus semelhantes. Então prepare-se porque haverá momentos de total horror com a narrativa do que a população civil sofreu nesse período.
     Só não levou os cinco livrinhos abertos porque teve momentos em que o livro se torna cansativo, com uma narrativa um pouco enfadonha, mas nada que um leitor interessado não supere com um pouco de insistência.

sábado, 26 de outubro de 2019

Mister - E.L. James

                                       
Título: Mister
Autora: E.L. James
Ano: 2019
Páginas: 432
Editora: Intrínseca
                                  ⭐⭐⭐
Sinopse:

Uma nova história de amor apaixonante escrita pela autora que arrebatou milhões de corações no mundo todo com a Trilogia Cinquenta tons de cinza.
Maxim Trevelyan é inglês, bonito, rico, nunca precisou trabalhar e quase nunca dorme sozinho. Essa vida fácil muda quando uma tragédia acontece e Maxim herda um título de nobreza, as propriedades da família e toda a responsabilidade que vem com isso. É um papel para o qual ele não está preparado, e que agora deve se esforçar para desempenhar.

Mas o maior desafio de Maxim vai ser lutar contra a atração por uma jovem enigmática que conheceu recentemente e que guarda um segredo do passado. Discreta, Alessia é misteriosa e sedutora, e logo o desejo de Maxim por ela se transforma em algo que ele nunca experimentou e não ousa nomear. Mas, afinal, quem é Alessia Demachi? O que ela esconde? Maxim será capaz de protegê-la do mal que a ameaça? E o que ela fará quando souber que ele também tem seus segredos?

Do coração de Londres, passando pelo cenário rural da Cornualha até a sombria e ameaçadora beleza dos Bálcãs, Mister é uma história de amor e suspense que vai deixar os leitores de E L James apaixonados.


Resenha:

O livro traz a história da linda e batalhadora Alessia, uma mulher fugitiva da Albânia. Ela faz o leitor se encantar por ela logo de cara. Afinal, os motivos que a levaram abandonar sua família e fugir de sua cidade natal junto a todo drama que  precisou enfrentar para chegar a Inglaterra, me fez pensar na quantidade de pessoas que vivem os mesmos dramas. 
O trabalho de pesquisa e desenvolvimento ambientado na cultura e paisagem da Albânia foi brilhante. 
Diferente da protagonista, o personagem masculino central da história deixa a desejar, não por sua personalidade, mas a forma como ela é explorada. O fato de Maxim ser um conde  no século XXI causou estranheza e muitas fissuras no livro.


Considerações Finais:
Quer ler um clichê gostoso? Tá aí... 
A autora foca claramente em trazer um enredo íntegro e profundo, o que é bem demonstrado na busca por temas densos e importantes em sua base para a narrativa. Ela  nos traz a tona a questão  do  tráfico de pessoas, sobretudo de mulheres. 
E.L. James tem como prioridade no livro a evidência do romance como, infelizemnte, deixa de abordar de forma mais evidente a parte dramatica vivida por essas mulheres.
O livro começa marilhosamente bem, e vai se desenrolando até o meio de forma muito fluida e organizada. Dai em diante é ladeira a baixo. A narrativa vai 
ficando cansativa e embolada. Isto se deve as cenas que parecem serem repetidas e sem apelo.
Tem partes hot no livro? Uma. O que se mostrou positivo  pois a proposta do livro é diferente de Cinquenta tons de cinza.
Vale a pena ler? Sim.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Promíscua (Bya Campista)

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Editora: Independente
Ano de publicação: 2017
Nº de páginas: 102


Sinopse:

     Há limites para o prazer?
     Bianca Voltolini acredita que não, e fará de tudo para alcançá-lo constantemente.
     Conheça o relato de suas aventuras e desventuras numa série de experiências intrigantes e excitantes que culminarão em uma das revelações mais perturbadoras de sua vida.
     Esta é uma história de ficção, entretanto, pode ser mais real do que você imagina.
     Promíscua. 
     Liberte-se!

Resenha:

     Esse foi um livro difícil de resenhar. E não é porque se trata de um conto. Mas por que eu não gostei da leitura. Aproveito para deixar um parênteses bem aberto aqui:
     EU ADORO LER AUTORES NACIONAIS. EU ADORO A BYA CAMPISTA. Uma autora que está sempre acessível aos seus leitores e a debater sobre seus livros independente de se você gostou ou não da leitura. Uma mente aberta e brilhante, como poucos autores possuem. 
     Então, porque eu não gostei?
     Explico. eu até curto ler alguns romances hot/eróticos mas para mim eles têm de estar contextualizados. Ler só sobre sexo por sexo para mim não agrada. E essa foi a impressão que tive ao ler Promíscua. Sem história, só sexo.
     Como sou bem relutante em escrever resenhas negativas - prefiro simplesmente não resenhar - aguardei um evento literário que participei. É que esse conto foi um dos escolhidos para uma leitura coletiva de um grupo de amigos leitores do qual participo. E a discussão desses livros foi nesse evento. (curioso? busque #znliteraria nas redes sociais).
     E como foi bom conversar com outras pessoas sobre o livro, e ainda mais com a autora, pois aí sim, entendi o seu ponto de vista. O que ela propõe com essa história. E posso garantir... se você já souber o objetivo, o tema abordado, a história passa a ter muito mais sentido. A forma como a Bya Campista abordou o tema é bastante interessante e até esclarecedor. E a sua maestria em escrever se mostra justamente em Promíscua. 
     Então, caro leitor, se intere antes sobre o tema. Ou, se você, assim como eu, embarcar numa canoa (leitura) que ao terminar ache que foi uma furada, procure o autor, peça para ele te esclarecer mais sobre a sua proposta com aquele livro. Tenho certeza que a sua visão irá mudar e não terá a sensação de tempo perdido com uma leitura que nada lhe acrescentou. Promíscua é um conto curtinho que você lê em umas duas horas no máximo. Mas que o tema abordado e principalmente a forma como ele se apresenta ao leitor é surpreendente.
     Eu continuo a não gostar do livro, mas dou parabéns a Bya, pela sua abordadem diferenciada. Leiam!